Os custos aos cofres
públicos com os políticos brasileiros chegam a números impressionantes,
principalmente pelo trabalho que muitos deles realizam, ou melhor, deixam de
realizar. Para se ter uma ideia, os 81 senadores da república gastam anualmente
mais de R$ 6 milhões com despesas odontológicas, para tratamento próprio ou com
seus dependentes. Isso fora, as demais mordomias que os mesmos desfrutam
durante os seus mandatos.
Mas essas vantagens todas
não são apenas privilégios de senadores, todas as classes políticas detêm
regalias e mordomias durante os seus bons anos de mandatos.
Agora até os vereadores de
Santiago (a maioria), que até então se alto rotulavam de políticos exemplares,
de uma casa legislativa que é exemplo em termos de economia, querem se beneficiar
em mais de R$ 6 mil ao ano com o recebimento do 13º salário e, um terço do
mesmo sobre as férias. Só que não é moral e ético, porque até então, todos os
benefícios que acontecem em prol dos vereadores devem ser apurados e definidos
para as próximas legislaturas e não em benefício próprio.
Agora o que chama a atenção
é as desculpas esfarrapadas de algum dos edis, que se posicionaram favorável ao
recebimento do 13º, visto que em final de ano, os gastos são maiores com
doações, principalmente com galinhas para risoto para as entidades e
comunidades que realizam festejos populares.
Espera aí, vivemos em um
país de desdentados e os senadores têm direito a R$ 25 mil por ano para
tratamento odontológico. Temos em Santiago crianças passando fome, e os vereadores
querem 13º para comprar votos com doações de galinhas para festejos populares.
Essa é a moralidade que os
políticos tanto pregam? E ainda tem uns que ficam bravos quando falamos do
assunto. Vão trabalhar.