quarta-feira, 3 de março de 2010

CRISE NA BRIGADA MILITAR.

Iniciada nos quartéis da Brigada Militar de Canoas e Novo Hamburgo, a pesquisa sobre o andamento da proposta salarial para os policiais militares gaúchos causa revolta em alguns batalhões. O Comando-Geral da corporação, a pedido do governo do Estado, quer a opinião dos policiais acerca das negociações da matriz salarial e contribuição previdenciária. Alguns policiais militares dizem estar sendo coagidos ao ter que responder os questionamentos, justificar as respostas e ainda ter que colocar a identificação, no caso o número da matrícula.

“E um método de tortura. Até coronel da corporação está sendo obrigado a responder aos questionamentos. Estamos sendo coagidos”, diz o soldado José Clemente Corrêa, do 1º Batalhão de Polícia de Fronteira, em Uruguaiana. A assessoria jurídica da Associação de Cabos e Soldados ameça ingressar na justiça contra a pesquisa. “Não somos contra pesquisas, mas sim contra a obrigatoriedade”, diz Leonel Lucas.

O Comandante-Geral da Brigada Militar garante que a pesquisa pretende avançar as negociações. “Não tem pressão. A orientação dada aos comandos é legítima, e os questionamentos não induzem as respostas”, garante o coronel João Carlos Trindade.
FONTE RADIO GUAIBA.