Dirigentes do Sindicato dos Telefônicos do Rio Grande do Sul (Sinttel) e a empresa RM Cearense participaram, nesta segunda-feira, de mais uma reunião, no Tribunal Regional do Trabalho, para tentar um acordo que ponha fim à greve dos terceirizados pela operadora Oi, que completou, hoje, 11 dias. No encontro, a CRM manteve a oferta de 6,31% de reajuste e de R$ 10 de ticket alimentação, mas aumentou a cesta básica de R$ 44 para R$ 57 e comprometeu a não descontar os dias de greve, desde que metade das horas faltadas seja recuperada.
Na manhã desta terça-feira, uma assembleia da categoria ocorre no Interior do Estado. Às 15h, no Parque Harmonia, uma assembleia na Capital define se a greve prossegue. O presidente do Sindicato, Flávio Rodrigues, antecipou, hoje, que a nova proposta é insuficiente. A Oi tem 500 mil assinantes de banda larga no Rio Grande do Sul, 1,8 milhão de clientes em telefonia fixa e 1 milhão de linhas de telefone celular.
A greve tem 95% de adesão, totalizando cerca de 2,2 mil trabalhadores. A categoria exige aumento de 11% no salário, atualmente de R$ 578, para oito horas de jornada diárias, R$ 15 de vale-refeição (que hoje é de R$ 9) e R$ 70 para a cesta básica. As manutenções foram mantidas apenas para os serviços de emergência, como Bombeiros, Polícia e hospitais.
Fonte: Jerônimo Pires/Rádio Guaíba
