A escolha de Mendes Ribeiro Filho para a pasta da Agricultura resolveria várias equações políticas que surgiriam a partir da saída de Wagner Rossi, que era apadrinhado de Temer. Em primeiro lugar, abriria vaga na Câmara para o suplente Eliseu Padilha (PMDB), o que deve ocorrer.
Além disso, a vaga do ministério continuaria com o PMDB da Câmara e ficaria aberto o cargo de líder do governo no Congresso, que poderia ser negociado. O PMDB do Senado estava de olho nessa vaga.
Mendes participou na quarta-feira de diversas reuniões da cúpula peemedebista. Além dele e de Temer, Raupp, Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) discutiriam a sucessão na Agricultura.
O PMDB trabalhava com quatro nomes possíveis para substituir Wagner Rossi, de acordo com Michel Temer. Como critério para a definição, o vice se limitou a dizer que o novo ministro "precisará ser ficha limpa como Rossi".
ZERO HORA